Artigo do presidente do Conselho Empresarial de Turismo da ACRJ, Alfredo Lopes
O Réveillon do Rio de Janeiro é uma festa reconhecida no mundo inteiro como um momento de congraçamento ímpar. Esse evento espetacular possui efeitos benéficos para a imagem do Rio e, caixa ressonância que nossa capital é, do Brasil.
O impacto para a economia é inquestionável. Hotéis, restaurantes, meios de transporte, comércio, todos ganham com o fluxo de pessoas que passam pela cidade nesse período. São recursos bem-vindos, que movimentam a chamada “indústria sem chaminés”, não poluente e geradora de renda e empregos para nossa gente.
Em 2021, todos esperavam uma significativa redução dos casos de infecção pelo novo coranavírus, aliada a um grande contingente de população vacinada, o que nos levaria a retomar a festa da virada em grande estilo. No entanto, uma nova variante elevou novamente a preocupação de autoridades e exigiu cautela. A festa será parcial, sem shows musicais, mas com a tradicional queima de fogos que simboliza nossa virada de ano.
O Rio de Janeiro é uma das cidades com maior índice de cobertura vacinal completa do mundo, com 80% de toda a população já tendo recebido a 2ª dose ou dose única, então podemos esperar um evento seguro e tranquilo.
Desde o dia 2 de dezembro, a Prefeitura passou a exigir o “passaporte da vacina”, que deve ser cobrado em áreas internas e cobertas de hotéis, assim como de bares e restaurantes, entre outros. A medida vale para cariocas e turistas.
Os estabelecimentos de hospedagem só podem efetivar reservas ou contratos mediante a apresentação de comprovante vacinal de todos os hóspedes. Os estabelecimentos são, também, responsáveis pelo controle de cada pessoa em suas dependências mediante a apresentação do comprovante de vacinação com um documento com foto.
Cabe ao setor cumprir as determinações das autoridades públicas. O trade turístico está completamente preparado para atender os visitantes seguindo todos os protocolos de segurança. Nos últimos meses nosso setor participou ativamente de uma série de eventos-teste, seguindo todos os protocolos de prevenção orientados pelos órgãos públicos, sem impacto negativo na curva de contaminação.
A retomada do Turismo está diretamente ligada aos índices de segurança sanitária. Portanto, é essencial que iniciativa privada, poder público e sociedade em geral estejam em consonância sobre a importância da realização desta festa para o Turismo e para centenas de setores impulsionados direta e indiretamente, sem descuidar dos protocolos exigidos.